quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Imprevisível destino




















Seco e incerto segue o moço
Que bagunça os meus cabelos
Paro, espero, apresso e torço,
Mas só vingam os seus desejos.

Frio e amargo apresenta o novo
Dá um frio no ventre alheio
Seu desejo incerto e louco
Arrepia os meus cabelos.

És distinto dos rigores
Matemáticos faceiros
Sem exatos nem mentores
Me destinas nesse meio.

Sim, pra ti sou meio bobo,
Tu me ditas e obedeço
Destino meu, me ouça,
Deixa claro o teu desejo.

Teu tom do meu destoa
Mas sorriso te ofereço
O tempo impôs-se à moça
Moça vida dos eleitos.

Por Luiz Cláudio dos Anjos Fernandes

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